domingo, 1 de setembro de 2013

Um dia, um adeus



Como se afogar no infinito
Vivo, porém, mínimo
Asfixia
Perene e irrevogável
Pensar que não
O sem fim
Vida 
Partida?
Vida
Quem não está mais aqui
Dilacerar
Mãos que rezam, que cortam
A veia, o terço
O copo, o corpo
Coração, esse naufrágio
Perder, já não ter para si
Como se afogar no infinito
Vivo, porém, mínimo.


A chuva nunca para de cantar.

Debaixo d'água tudo era mais bonito ~ pra clicar ~

Clara.